Ideia para Mutual: Bate Papo - Perguntas e Respostas Sobre Amigos

Temos percebido que as amizades continuam sendo uma grande influência na vida das jovens. Porém, mesmo dentro da Igreja (e isso tem sido cada vez mais comum) essa influência nem sempre é positiva, e é cada dia mais normal vários jovens membros frequentarem locais que não deviam e fazerem coisas que não estão de acordo com os princípios, mandamentos e padrões do evangelho. Isso tem trazido às vezes consequências catastróficas não apenas para eles, mas para seus familiares e bons amigos também.

Eu, minha conselheira e duas das nossas moças na Conferência de Jovens da Estaca!

Por isso, decidimos fazer uma mutual falando sobre amizade, é simples: elaborei algumas perguntas que primeiramente deveriam ser debatidas pelas jovens e em seguida, lemos a resposta dada pelas escrituras ou de algum material da Igreja (Para Vigor da Juventude, Discurso da Conferência Geral, Artigo do Site dos Jovens, etc.)

É uma discussão que pode ser de uma mutual ou pode até se alongar mais em uma noite do pijama, acho que é bem válida. Essas são as Perguntas e Respostas (no hiperlink, as referências de onde tirei as citações).

Precisamos de Amigos?	Sim. “Todos precisam de amigos bons e verdadeiros. Eles são uma grande força e bênção para vocês. Eles vão influenciar muito o seu modo de pensar e de agir e até ajudar a determinar a pessoa na qual vocês vão se tornar. Eles vão ajudá-los a ser uma pessoa melhor e fazer com que seja mais fácil viver o evangelho de Jesus Cristo. Escolham amigos que compartilhem seus valores para que possam fortalecer e incentivar uns aos outros a viver padrões elevados.” (Para o Vigor da Juventude – Amigos p.12).
O que posso fazer para ser um bom amigo?	“Demonstrem genuíno interesse pelos outros. Sorriam e mostrem que se importam com eles. Tratem todos com bondade e respeito, e abstenham-se de julgar e criticar as pessoas a sua volta. Não participem de qualquer tipo de bullying. Esforcem-se, em especial, para fazer amizade com os que são tímidos ou solitários, os que têm necessidades especiais ou os que não se sentem incluídos”. (Para o Vigor da Juventude – Amigos p.12).
E se um amigo membro da Igreja me convidar para fazer algo errado ou ir à um local inapropriado, o que devo fazer?	“Ao procurar fazer amizade com os outros, não rebaixem seus padrões. Se seus amigos os instigarem a fazer coisas erradas, sejam um daqueles que defendem o certo, mesmo que fiquem sozinhos. Talvez vocês tenham que procurar outros amigos que os apoiem no cumprimento dos mandamentos. Busquem a orientação do Espírito Santo ao fazerem essas escolhas”. (Para o Vigor da Juventude – Amigos p.12).
·         Há algo de errado em ter bons amigos que não são membros da Igreja?	É importante que você escolha amigos que compartilham os mesmos padrões que os seus, mas isso não significa que todos os seus amigos têm que ser membros da Igreja. O Presidente Thomas S. Monson ensinou: “Todos precisam de bons amigos. Seu círculo de amigos influenciará seu modo de agir e pensar, assim como o seu influenciará o deles. Quando você e seus amigos partilham dos mesmos valores, vocês podem fortalecer-se e incentivar-se mutuamente. Trate todos com bondade e dignidade. Muitos não membros conheceram a Igreja por meio de amigos que os envolveram em atividades da Igreja” (“Para que Possamos Tocar os Céus”, Conferência Geral de outubro de 1990). – Perguntas e Respostas - Amigos
Como posso fazer o que é certo e ainda assim ser aceito por meus amigos?	“Você não precisa comprometer seus padrões para ser aceito por bons amigos. Quanto mais obediente você for, quanto mais defender os princípios verdadeiros, mais o Senhor poderá ajudá-lo a vencer as tentações (ver I Coríntios 10:13). Você também poderá ajudar outras pessoas, porque elas sentirão sua força. Faça com que elas conheçam seus padrões vivendo-os constantemente. Explique seus princípios quando lhe perguntarem, mas procure não pregar sermões. (...) Ninguém pretende cometer grandes erros na vida. Isso acontece quando você compromete seus padrões a fim de ser aceito pelos outros” (Richard G. Scott, “Fazer Escolhas Certas”, Conferência Geral de outubro de 1994). – Perguntas e Respostas - Amigos
O que há de errado em ter amigos com padrões mais baixos que os meus?	“Em geral, tornar-se presa do pecado começa com a escolha de amigos cujos padrões não são consistentes com o evangelho; e, para ser popular ou ser aceito por eles, a pessoa compromete os princípios e as leis do evangelho, resvalando por caminhos que trarão somente dor e tristeza, tanto à pessoa quanto aos que a amam” (Jairo Mazzagardi, “Evitar a Armadilha do Pecado”, Conferência Geral de outubro de 2010).
Como posso escolher bons amigos?	Em uma pesquisa feita em algumas alas e estacas da Igreja, aprendemos algo muito importante. As pessoas cujos amigos se casaram no templo geralmente se casam no templo, ao passo que as pessoas cujos amigos não se casaram no templo geralmente também não se casam no templo (...) Tendemos a tornar-nos semelhantes àqueles que admiramos (...) adotamos as maneiras, as atitudes e até a conduta das pessoas a quem admiramos — que normalmente são os nossos amigos. Associem-se a pessoas que, tal como vocês, não estejam planejando uma conveniência temporária ou por ambições mesquinhas, mas, sim, para as coisas que mais importam — os objetivos eternos. – Como escolher bons amigos.
Se vejo meus amigos viverem bem sem seguir o evangelho, será que vale a pena mesmo continuar com todo este esforço?	“Talvez vocês se perguntem se vale a pena assumir uma postura moral e corajosa na escola ou ir para a missão apenas para ver suas crenças mais queridas serem desprezadas ou esforçar-se contra os muitos da sociedade que às vezes ridicularizam uma vida de devoção religiosa. Sim, vale a pena, porque a alternativa é ver nossas “casas” “desoladas”, pessoas desoladas, famílias desoladas, vizinhanças desoladas e nações desoladas (...) Sejam fortes. Vivam o evangelho com fidelidade mesmo que as pessoas à sua volta não o façam. Defendam suas crenças com cortesia e compaixão, mas defendam-nas. Jeffrey R. Holland – O Custo e as Bençãos do Discipulado.