Primeiro, reli as instruções do Progresso Pessoal às Moças (páginas 1 à 10) e aos pais e líderes (páginas 86 à 94). Na leitura, marquei os tópicos que achava importante reforçar, discutir e as inspirações que tive para trabalhar na minha ala. Então, comecei treinando a presidência das moças da ala, e depois todas sentimos que o treinamento deveria ser repassado ao bispado nos quesitos diretamente relacionados ao sacerdócio.
Já adianto que a conversa com o bispo foi excelente, pois ele que tem tantos assuntos para tratar na ala nunca teve a oportunidade de ver o programa desta maneira, e tbém discutimos de qual maneira as informações que temos dos relatos do progresso de cada moça seriam repassadas à ele.
Pretendo ainda fazer um bate papo sobre essas instruções com as moças, e ainda com os pais, focando o que é mais importante para cada grupo (e acredito que somos inspiradas em nossas organizações).
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O treinamento foi feito com tópicos que considerei importantes de cada página que repassei, então colocarei os pontos que tratei:
Página 06
* Enfatizar que os requisitos de conclusão não são apenas a realização das metas e projetos, mas também a frequência à sacramental, viver os padrões, manter um diário, seminário, ler o livro de Mórmon e registrar o testemunho do Salvador.
Página 07
* O programa sugere as moças convidarem seus pais para ajudar a planejar e completar o programa. Sempre comentamos que os pais deveriam se interessar pelo progresso de suas filhas, mas achei muito boa a ideia de fazer as moças incentivarem suas mães e pais a participar. Talvez seja essa a maneira que os pais se interessem no que está sendo feito.
Página 08
* Existe o índice remissivo (pg 88), com escrituras relacionadas aos valores e quem podem ajudá-las a descobrir metas e tópicos de interesse para trabalhar no progresso. Gostei tanto dele que resolvi criar uma meta de conhecimento dos valores lendo todas as escrituras deste índice para aprender mais sobre cada um.
* Você pode começar o progresso por qualquer valor e seguir qualquer ordem. É RECOMENDÁVEL completar as obrigatórias antes das adicionais (o mais importante é sempre fazer o programa).
* Pode-se criar ou mesmo adaptar 2 metas sugeridas... penso que, por exemplo, ao invés de fazer uma noite familiar sobre um tópico, você dar uma aula nas moças ou na mutual sobre ele, e assim vai... conversando e sentindo a inspiração de cada situação, será feito o melhor em cada caso.
* É determinado que as moças completem o projeto após terem feito todas as experiências do valor, porém, na página 88 fala de uma forma diferente, que é incentivado elas a fazerem isso. Pensando no que deve e se sugere ser feito, mais uma vez, devemos buscar a inspiração para cada situação. Se houver uma oportunidade única que surgiu de uma moça fazer um projeto mesmo sem ter concluído o valor, acredito que deve ser ponderado e decidida a melhor opção.
Página 09
* Os projetos devem ser aprovados pelos pais ou líder ANTES de serem iniciados.
* Deve ser feita uma entrevista com o bispado com objetivo de relatar o progresso da moça neste programa. Esse foi um dos tópicos que discutimos com o bispo, pois às vezes são feitas outras entrevistas sem nosso conhecimento e deixamos de passar o andamento das metas delas para o bispo poder conversar também sobre este assunto. Alinhem isso com os secretários para que este assunto seja discutido em entrevista com o bispado. Quem sabe até determinar o mês que as entrevistas neste foco podem ser feitas é uma ideia.
Página 10
* Após o término das metas e dos requisitos de conclusão, uma entrevista final deverá ser feita com o bispo, que assinará o livreto na página 82, que é a recomendação para receber o reconhecimento das moças. Entendo que isso é o "passaporte" para daí sim receber certificado e medalhão do programa.
* As moças são incentivadas a continuar com o programa mesmo depois de sua conclusão. Isso acho que se aplica para todas nós. Uma ideia é por exemplo, fazer as metas adicionais que você não fez anteriormente ou criar novas metas (eu estou fazendo isso). Só vai ajudar cada uma de nós continuamente.
Página 86
* Relembrar o propósito do programa de fortalecer o testemunho e família das jovens, assim como prepará-las para seus convênios no templo e vida futura.
Página 87
* Temos que criar oportunidades de elas relatarem seu progresso. As entrevistas com o bispado que mencionamos é uma maneira, e podemos sempre perguntar de forma discreta e sem cobrança, mas sim incentivo, inclusive para saber se elas precisam de nossa ajuda.
* Após a conclusão, ela fará a entrevista com o bispo que determinará se ela é digna do reconhecimento das moças. Podemos saber da história e situação da jovem, mas quem determina se ela receberá ou não o reconhecimento é o bispo, independente da opinião da mãe, líder e seja quem for.
Página 88
* As mesmas 10 horas não podem ser usadas em 2 projetos. Cada um deve ter seu tempo contabilizado individualmente.
Página 89
* O bispado pode usar a folha de acompanhamento do progresso pessoal para as entrevistas com as moças. Outra opção é fazer esse controle online pelo sumário das líderes no site do progresso pessoal.
Página 90
Página 91
Página 93
Página 94
Enfim, tudo isso eu aprendi, reaprendi e fui inspirada em algumas coisas para a ala que sirvo nas moças. Espero que ajude e oriente vocês e qualquer dúvida quanto ao que escrevi (tudo vcs encontram nas páginas referência do próprio livreto, como mencionei), orem e peçam a inspiração de como vcs devem trabalhar em suas unidades. O programa, é claro, não fui eu quem criei e apenas compartilhei o que senti ser o melhor. Sugiro fazer a mesma leitura que fiz para verem o que mais importante para o caso de vocês!